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Cadê você, Bernadette? (Maria Semple)

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Embora tenha ouvido falar sobre Cadê você, Bernadette?, de Maria Semple, em 2013 – época em que, por conhecer a Maria Semple como roteirista de Arrested Development e Mad About You, fiquei bastante interessada pelo livro – só voltei a pensar nele há alguns meses, por causa de Jane The Virgin. Jane, a protagonista da série, adora Cadê você, Bernadette?, sobre o qual comenta no primeiro episódio da terceira temporada. E, no décimo sexto episódio da terceira temporada, a série tem a participação especial de Maria Semple. No episódio, ela é a mediadora de um evento de que a Jane, que está para lançar o seu primeiro romance, participa. Assisti ao episódio há alguns dias e o incômodo de ainda não ter lido Cadê você, Bernadette? falou mais forte. Devorei o livro, em dois dias.

Não sei vocês, mas eu sou da época em que olhávamos para uma imagem cheia de detalhes, com curiosidades à vista, e ficávamos, por alguns minutos, às vezes, segundos, procurando por Wally. Cadê você, Bernadette? é como se tivéssemos 407 páginas, cada uma com um novo cenário, para procurarmos por Wally, ou melhor, por Bernadette.

Bernadette Fox tem cinquenta anos. É casada com Elgin Branch, um gênio da Microsoft, que concentra o trabalho na fase final do Samantha 2, o projeto da sua vida; tem uma filha de quinze anos, Bee, uma adolescente inteligente, e bastante esguia para a sua idade, isto se deve ao fato de ela ter nascido com uma condição cardíaca, passado por quatro cirurgias e, por isso, ter demorado um pouco mais para que seu corpo começasse a se desenvolver.  Bernadette não se dá muito bem com a maioria das pessoas, motivo pelo qual prefere a reclusão à socialização, o que lhe causou inúmeros problemas com as mães da escola em que sua filha estuda, pois elas, algumas em especial, faziam o possível para infernizar a vida da mãe de Bee. Por ter problemas para se relacionar com os outros, Bernadette contratou uma assistente virtual indiana para fazer a maioria das coisas por ela: comprar roupas, reservar lugares em restaurantes para a comemoração de datas importantes, entre outros.

Quando Bee entrega à mãe um boletim escolar irrepreensível, Bernadette se vê diante de uma situação estressante. Ela e o marido prometeram à filha que, se tirasse notas perfeitas do início ao fim do Ensino Fundamental, ela poderia pedir o que quisesse de presente. Bee pediu uma viagem com toda a família para a Antártida. Isso não seria estressante para uma pessoa que não sofresse de uma forte ansiedade social, o que não é o caso de Bernadette. Mesmo com receio, ela aceita a ideia da viagem, e pede à Manjula, sua assistente virtual, que comece a organizar tudo: passagens, roupas, e os demais detalhes. Porém, dois dias antes do Natal, ou seja, no dia da viagem, Bernadette desaparece.

Maria Semple em Jane The Virgin S03E16.

Cadê você Bernadette? é construído a partir de fragmentos. Nenhum fragmento está ali por acaso. A primeira parte dos fragmentos – e-mails, bilhetes, entre outros –  se ocupa de nos apresentar Bernadette.  Na primeira página do livro, somos informados de que ela desapareceu. Mas antes de sabermos mais detalhes sobre isso, contamos com Bernadette em cena. Conhecemos a personagem e suas limitações já de posse da informação de que ela desapareceu. Primeiro, Maria Semple faz com que nos importemos com Bernadette, nos afeiçoemos a ela. Depois, faz com que ela saia de cena, o que nos impulsiona a percorrer as páginas do livro na tentativa de encontrá-la. E, como guia na busca, temos Bee, a doce e inteligente filha de Bernadette, que, enquanto procura pela mãe, preenche algumas das lacunas deixadas pelos bilhetes, e-mails, cartas, fax e demais textos que constituem o romance.

Análogo à profissão de Bernadette, que é arquiteta, o romance parece ser feito com estruturas de encaixe. Quando Bernadette ainda vivia em Los Angeles – vinte anos antes de desaparecer –  e começava a criar, fazer sua mágica, as pessoas não compreendiam bem suas escolhas, seus movimentos, mas depois, quando ela encaixava as coisas, dava forma ao projeto, era possível  visualizar o todo. Assim acontece com o livro. No início, são fornecidas algumas pistas – fragmentos de informações, lançados de modo meio maluco – que não compreendemos bem, e elas são esclarecidas, retorcidas e modificadas ao longo do livro.

O estilo de escrita de Maria Semple, lapidado por uma vasta experiência como roteirista, nos brinda com algo bastante interessante: a narrativa em perspectiva. Somos apresentados às diversas versões das histórias vividas pelos personagens conforme há a alternância da voz narrativa. Até mesmo a versão de uma história, se contada duas vezes por uma mesma pessoa, sofre modificações drásticas na segunda vez em que é contada. E isso fica bastante evidente quando lemos os e-mails que Soo-Lin, assistente administrativa de Elgin Branch, trocava com Audrey Griffin – esta, apresentada como a mãe da Galer Street, escola em que Bee estudava, que mais implicava com Bernadette.

No caso de Soo-Lin, ainda somos presenteados com um momento de “expectativa x realidade” quando ela relata acontecimentos que envolvem Elgin Branch. Primeiro, ela nos conta o que gostaria que tivesse acontecido, mas assumimos que é o que aconteceu, e guardamos essa impressão durante muitas páginas. Depois, quando ela conta como as coisas realmente aconteceram, temos de reinterpretar diversas passagens do livro à luz das novas informações. É como se um material em estado sólido fosse aquecido até ficar líquido, se fundisse a outro e, depois de ser trabalhado, criasse uma nova estrutura.

A experiência de Maria Semple como roteirista de séries também acaba por ser extremamente útil para que possamos ligar as pontas aparentemente soltas do livro. Por exemplo, há um momento em que Bernadette descreve, em um e-mail, uma longa história de como Picolé, a cachorra, que pesa sessenta quilos e baba sem parar, de Bee, ficou presa em um dos armários antigos da casa em que ela, a filha e marido moravam. Em um primeiro momento, não damos muita atenção à história, mas depois, para lá da metade do livro, compreendemos a sua importância.

(O próximo parágrafo contém um grande spoiler, trata-se da revelação de um dos mistérios do livro. Se quiser manter o suspense, o que recomendo, não o leia, vá direito para o parágrafo seguinte).

Quando uma personagem esbarra em uma escada, que usa para ajudar Bernadette a sair pela janela do banheiro antes que  fosse internada em um manicômio, sabemos que aquela escada estava ali porque caiu no momento em que Bee subiu no telhado atrás da mãe, na ocasião em que resgataram a cachorra. Bee já estava dentro do armário e ouviu um barulho vindo de fora: “a escada havia caído e estava atirada sobre o gramado” (p. 51). A trama da cachorra presa no armário foi um artifício narrativo utilizado para colocar a escada no lugar em que ela deveria estar em um dos momentos de maior reviravolta da história.

A narrativa em perspectiva também é bastante interessante para compreendermos o que fez com que Bernadette ficasse cada vez mais reclusa. Na perspectiva narrativa da arquiteta, foi algo bastante doloroso, que ela chama de “Coisa Extremamente Horrorosa” (p.32). Conforme o marido de Bernadette, ela “teve um problema com uma casa que estava construindo e, abruptamente, retirou-se da cena arquitetônica de Los Angeles” (p.114). Ele menciona isso de modo tão corriqueiro, que parece fazer com que a leitura que Bernadette tem dos fatos seja exagerada.

Em uma outra vez que fala sobre o ocorrido, que foi um dos motivos pelos quais ela decidiu se mudar para Seattle, Bernadette conta uma história de infância. Ela ganhou um coelhinho. Algum tempo depois, viajou com os pais, e a empregada, que ficara responsável por cuidar do animal, roubou a prataria da casa e fugiu, deixando o coelhinho sem se alimentar. Quando voltaram de viagem, o animal era só unhas e pelos e, assim que Bernadette abriu a gaiola, “num espasmo de fúria, ele começou a arranhar meu rosto e pescoço. Eu ainda tenho as cicatrizes. Sem ninguém para cuidar dele, o coelho acabou regredindo à selvageria.” (p. 171). Ela conclui: “Foi o que aconteceu comigo em Seattle. Venha até mim, mesmo que seja trazendo amor, e eu vou te estraçalhar de arranhões”. (p.171).

O livro traz respostas convincentes e bem elaboradas para as questões que levanta. Tanto o paradeiro de Bernadette quanto o que fez com que ela abandonasse a profissão de arquiteta são explicados, em algum momento da narrativa. Entretanto, optei por, neste texto, falar o mínimo possível sobre os detalhes do enredo, para manter o suspense.

Em uma carta, Bernadette cita um físico que conheceu, vencedor do nobel, que não parava de falar sobre “universos paralelos”. Em linhas gerais, trata-se de “um conceito da física quântica que diz que tudo que pode acontecer está acontecendo em um infinito número de universos paralelos”. (p.400). A partir disso, estabeleci que, em um universo paralelo, a Coisa Extremamente Horrorosa não aconteceu, Bernadette continuou a trabalhar como arquiteta, e construiu casas excepcionais. Nesse cenário, Bernadette e Elgin não se mudaram para Seattle, e as outras coisas horríveis, que aconteceram antes do nascimento de Bee, não aconteceram. Assim, Bernadette não desapareceu, e Maria Semple escreveu outra história, não Cadê você, Bernadette?

Você teria um minutinho para ouvir a palavra de Jane The Virgin?

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janethevirginImagine que você se chama Jane Gloriana Villanueva (Gina Rodriguez),  tem 23 anos, está terminando a graduação em Inglês, sonha em ser escritora, mas teme não conseguir sobreviver às adversidades da profissão e, por isso, será professora. Por enquanto, você estuda e trabalha como garçonete, no Hotel Marbella. Familiar? Ainda tem mais. Você foi criada em uma família extremamente católica. Sua avó, venezuelana, te fez prometer que não faria sexo antes do casamento, porque essa era a vontade de Deus. Sua mãe, que tinha concepções de vida diferentes das de sua avó, queria ser cantora, e  batalhava por isso, enquanto se relacionava bastante com homens interessantes e não tão interessantes assim. Mas isso é questão de gosto, coisa que se discute, mas não neste post.

Xiomara (Andrea Navedo), mãe de Jane, era uma mulher que gostava de sexo, e não havia problema nisso, mas a mãe dela, Alba (Ivonne Coll), abuela de Jane, havia feito com que ela acreditasse que estava errada. O pai de Jane, bem, você não o conhece, e ela também não, pois sua mãe lhe disse que ele era do exército, e que havia ido embora. Na verdade, ela queria proteger Jane de uma verdade desconfortável. Aos dezesseis anos, Xiomara engravidou do seu namorado de escola. Ele queria que ela abortasse. Desde então, ela optou por deixá-lo fora da vida da filha. Afinal, ele não queria que ela existisse, não é, mesmo? Não, não é. As coisas não são tão simples, e definitivas, assim.

A avó de Jane, católica praticante, teve, como primeira reação, dizer à filha para abortar, mas ela não apenas não o fez como também não mencionou a sugestão à Jane. Ela não queria estragar a imagem que a filha tinha da avó, que, apesar de, nem sempre conseguir unir teoria e prática, era uma grande mulher. Xiomara  também o era, à sua maneira, e do jeito que sabia ser. As mulheres Villanuevas eram maravilhosas, fortes, decididas e unidas.

Nunca se esqueça disso, Jane, mesmo quando descobrir que sua mãe mentiu sobre seu pai. Você também passará por escolhas difíceis, e por situações complicadas. Você é virgem, e está grávida, pois foi inseminada por engano, e o filho não é do seu namorado, que em breve será seu noivo –  o policial Michael Cordero  (Brett Dier)-, é do milionário Rafael Solano (Justin Baldoni), um cara que te beijou há uns cinco anos, pegou seu telefone, e não te ligou. A esposa dele, Petra Solano (Yael Grobglas), viu que o casamento estava desmoronando, então decidiu jogar a última cartada: pediu para descongelar a amostra de esperma dele, e decidiu fazer a inseminação artificial.

Acontece que a médica que faria o procedimento era a irmã do Rafael, Luisa Alver (Yara Martinez), que após descobrir que a esposa a traia, ficou atordoada e, ao invés de fazer o exame de rotina em você e a inseminação na Petra, que estava no consultório ao lado, te inseminou com aquela que era a única amostra de esperma do irmão, que teve câncer e, antes de fazer o tratamento, decidiu congelar o esperma para que pudesse ter filhos no futuro.

Acho que é um bom resumo inicial, a partir daí, é com você. Não, não com Jane, com ela, também, mas especialmente com você que, acredito, nesse ponto já está morrendo de vontade de saber o que acontecerá com: Xiomara, Alba, Jane, Michael, Rafael, Petra e Rogélio De La Vega (Jaime Camil), o pai de Jane. Acredite, ele é um personagem sensacional, e indispensável para a série. Ou seria para a novela?

Jane The Virgin é uma série de comédia dramática que tem o estilo de uma telenovela (é necessário falar sobre Pastiche? Não, não é). Ela é uma adaptação de Juana La Virgen, telenovela venezuelana. E, como o formato da série é telenovelesco, podemos esperar por todos os clichês do gênero, mas não do jeito convencional. Eles são enredados na série de modo irônico, debochado e, claro, extremamente bem-humorado. Os rompantes dramáticos são bem encaixados e, melhor, são bem apresentados pelo narrador, que, sem sombra de dúvidas,  é um dos motivos pelos quais vale a pena assistir à série. A grande sacada do narrador está no fato de que ele antecipa as reações dos espectadores. Quando um momento de tensão se aproxima, ele começa a dizer que está preocupado e, ironicamente, quando a sequência revela algo perigoso, ele diz que não gosta de se gabar, mas estava certo. A identificação do telespectador com o narrador é imediata, e essencial para que se possa compreender a dinâmica da série, que tem muito mais.

orientacao

Apesar de Jane ser virgem, e acreditar na magia do amor, a série não fecha os olhos para outros pontos de vista.  Pelo contrário. A virgindade da protagonista é algo que, em certo ponto, se torna irrelevante, porque a série não gira em torno disso, antes ela se ocupa em mostrar os desdobramentos por que Jane passa no processo de se tornar uma escritora. Nos meandros desse processo estão muitos dos melhores momentos da série. É cativante ver os ensinamentos dos orientadores de Jane na Pós-graduação.

O primeiro orientador foca bastante em ajudá-la a trabalhar partes constituintes do processo criativo. Embora o gênero primordial de escrita escolhido pela Jane seja o Romance, ela parece ficar muito presa em sua própria perspectiva. A partir disso, seu orientador pede que ela escreva três contos: um de ficção histórica, para que ela possa sentir o tempo e o espaço; um de terror, para que ela possa trabalhar o elemento surpresa; e um de ficção científica, para que ela se permita ousar mais, quebrar as regras do gênero.

A segunda orientadora, feminista, faz com que a Jane repense seu estilo de escrita e, com isso, o telespectador é brindado com discussões bem elaboradas – divertidas, não maçantes – sobre o Teste de Bechel, por exemplo; especialmente quando o narrador começa a sublinhar se os momentos da série passam ou não no teste.

Eu disse, ali em cima, que ser escritora é o sonho dela, não disse? Bom, tem mais. Enquanto se torna escritora, ela também se torna mãe, namorada – a quem eu quero enganar? Não é óbvio que há um triângulo amoroso envolvendo Jane, Michael e Rafael? – , professora, entre outros. Voltemos ao ponto de ela se tornar mãe. Eu disse que ela acabou escolhendo ter o bebê? Não disse?  Mateo é uma criança adorável! E isso é tudo o que você saberá sobre ele, até começar a ver a série.

Enquanto Jane ainda não sabia se teria o bebê, discutiu-se sobre o aborto. Afinal, ela fora inseminada por engano. Embora a protagonista não tenha optado por abortar, foi interessante a série realçar que ela tinha uma opção. Embora pareça que eu estraguei a surpresa, você ainda não sabe se a Jane vai dar o bebê para Rafael, o pai, e Petra, a madrasta, criarem. Se eu contar todos os detalhes, para que você verá a série, não é, mesmo? Para conferir se o que eu falei é verdade? Eu ficaria ofendida, se não soubesse que narradores não são tão confiáveis assim.

Deixemos a desconfiança de lado para voltarmos a falar sobre a série. Jane The Virgin não é uma série que se vende como feminista, mas é mais certeira em discutir questões de gênero do que qualquer textão de Facebook. A série tem a sutileza de apresentar as opções e a coragem de escolher soluções para as quais muita gente torce o nariz. Jane The Virgin é leve ao abordar temas pesadíssimos. A ironia fina costura a trama; e o drama, mesmo cênico, parece natural. Como não ficar encantado pelo pai da Jane, o ator Rogelio De La Vega, uma versão moderna – paródica – do Zorro? Rogelio é extremamente vaidoso, e totalmente conectado: é usuário do Twitter, amigo de celebridades,  e, quando aparece, rouba a cena. Inclusive, ele está presente em um dos momentos mais geniais em que se discutem questões de gênero na série, o  décimo segundo episódio da segunda temporada.

Rogelio grava um episódio de uma telenovela que parece ter sido inspirada em Doctor Who: Tiago através do tempo. (Na verdade, é uma paródia de Quantum Leap, mas Doctor Who é uma referência mais conhecida, isto é, tem na Netflix, e isso, basicamente, é o que importa). O personagem dele, Tiago, viaja para a época do sufrágio. E a ironia é muito sutil, ele se exibe, como primeiro homem feminista, e diz que vai garantir que as mulheres tenham voto, que vai salvá-las. Momentos depois de terminar a gravação da cena, ele chama as atrizes: “venham sufragistas”, e diz que Xiomara, mãe de Jane, aceitou ser a Senhora De La Vega, ao que ela responde: “a não ser que eu queira manter o meu sobrenome”. Ele não gosta da resposta e depois aparece, ironicamente, a inscrição “primeiro homem feminista”, o que exibe uma crítica extremamente bem-humorada à ideia de que certos homens, embora tenham boas intenções e se coloquem como feministas, acabam por reforçar estereótipos de gênero.

Esse é o tom da série que, além de transitar pelas nuances dos romances policiais – crimes, traições, roubos, entre outros –  consegue nos ganhar nos mínimos detalhes, como o fato de os personagens principais estarem sempre com o celular por perto, e se comunicarem por mensagens em boa parte do tempo. Também há referências à cultura Pop, o que nos proporciona momentos divertidíssimos. Na segunda temporada há, por exemplo, menção a famosa regra dos relacionamentos no tempo atual: é necessário esperar o (a) namorado (a) para ver os episódios novos das séries. Por falar nisso, o que você está esperando para começar a ver Jane The Virgin?

 

 

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